(375 palavras) No trabalho de Goncharov Oblomov, nos familiarizamos com duas imagens femininas centrais: Olga e Agafya. Apesar de ambos terem um relacionamento romântico com o protagonista, cada um deles é único em sua natureza única. O contraste que surge entre os personagens não apenas complementa a imagem artística do romance, mas também permite ao leitor ver a personalidade de Oblomov sob duas perspectivas diferentes.
Começando com as características de retrato das heroínas, o autor enfatiza a diferença óbvia entre elas. Olga aparece diante de nós como uma jovem garota bonita com traços faciais refinados, graças a que Oblomov prestou atenção nela. Uma silhueta esbelta e uma marcha fácil são os principais atributos que complementam a aparência de Olga, enquanto a aparência de Agafia não foi excepcional. Sendo uma mulher gorda de meia-idade, ela não se destacava das outras. É por isso que a autora fala de seu rosto como "simples". No entanto, diferenças fisiológicas apenas enquadram a comparação de duas meninas, cheias de contrastes. As diferenças continuam em seu estilo de vida, formado com base em seu status social. Como sabemos, Olga é uma jovem nobre que tem uma pequena propriedade. Você pode dizer que ela está literalmente no início da jornada de sua vida, e é por isso que ela é atraída pelo movimento e pela aventura. Goncharov diz que ela é cheia de energia, que cobra a todos. Agafya, pelo contrário, é a esposa de um funcionário falecido que permaneceu com dois filhos. Toda a renda é fornecida ao seu gado, que ela mantém em casa. Apesar de a mulher ser econômica e ativa, e estar constantemente trabalhando, ela não se esforça por seu próprio desenvolvimento intelectual: ela não frequenta teatros, não está interessada em literatura, não escreve bem em russo. Agafia carrega a imagem de uma mulher doméstica, uma dona de casa moderna. E Olga personifica a aristocracia russa do século XIX.
Diferenças no estilo de vida e nos personagens explicam a natureza de Oblomov, que é revelada em seu relacionamento com eles. Estando junto com Olga, o herói estava energizado, ele desejava participar da vida fervilhante da alta sociedade. Mas ele não conseguiu aguentar por muito tempo. Voltando à sua rotina preguiçosa, ele começou a sobrecarregar a garota. Os ritmos da vida dos heróis simplesmente não coincidiram, então o relacionamento deles estava obviamente condenado. Oblomov precisava de alguém para cuidar dele, como sua mãe uma vez; alguém que não vai mudar a rotina. Foi isso que ele encontrou na Agafia. A mulher tornou-se para ele o guardião da lareira. Ela soprou partículas de poeira dele, mexeu na casa e o tratou como um mestre. Nas relações com ela, ele encontrou o "oblomovismo" com o qual sonhava.