(362 palavras) No romance Oblomov, o leitor apresenta duas linhas de amor associadas ao personagem principal: um caso leve com Olga Ilyinskaya na primeira parte do trabalho e a felicidade final da família com Agafia Pshenitsyna na segunda. Duas mulheres contrastantes com destinos diferentes, mas que amavam um homem, embora em momentos diferentes.
Olga Ilyinskaya, a quem Oblomov conheceu graças a seu amigo em comum, Andrei Stoltz, foi seu amante por cerca de seis meses. O relacionamento deles se desenvolveu rapidamente, os parentes de Olga esperavam que ele a pedisse. Ele já apresentou a ela seu ideal de uma vida familiar tranquila. Olga, pelo contrário, amava Oblomov como ativo, como ele poderia se tornar no futuro, como ela o faria. Nesse par, Ilyinskaya foi o iniciador de qualquer atividade e, portanto, o personagem principal desiste quando encontra uma alternativa na forma de Agafia Pshenitsyna. Ele não está pronto para mudar nem por amor. É por isso que o relacionamento de Olga e Ilya estava imediatamente fadado ao fracasso. Cada um via o futuro à sua maneira, mas ninguém queria aceitar a posição do outro. Ela sonhava com uma vida ativa, e ele gostava de deitar em um roupão de banho. Como seus interesses eram contrários um ao outro, o encontro de amantes parou quase tão repentinamente quanto começou.
Por isso, Agafya se tornou a personificação do ideal de Oblomov. Esta é uma mulher quieta que reverenciava Ilya como um cavalheiro que não deveria fazer nada. Agafya Pshenitsyna, uma viúva burocrática, ao contrário de Olga Ilyinskaya, não teve uma origem nobre. Não obstante, foi ela, Agafia, que encontrou seu velho roupão confortável, o restaurou e já o "instalou" Oblomov nele para sempre. Ele é feliz, porque recebeu o que havia sonhado por tanto tempo na vida. Eles têm um filho, Andryusha, que, após a morte de seu marido, Agafia passa para Stolz e Ilyinskaya, pois, em sua opinião, o filho do cavalheiro deve pertencer a uma família nobre.
Agafya aceitou Oblomov como ele é, ela não precisou mudar isso por si mesma, mesmo quando o médico disse que um estilo de vida mentiroso levaria Ilya à morte, ela não levou essas palavras a sério. Para Ilya, a vida com ela era muito conveniente, ele recebeu um análogo do amor materno e não precisava de mais nada. O medo da mudança, bem como a visão do ideal comum da vida familiar como quieto, calmo, sem choques, os aproximaram. Agafya e Ilya podem ser chamados de um casal ideal, pois ambos são felizes.